Os principais tipos de diabetes mellitus são o Tipo 1 e o Tipo 2, que apresentam algumas diferenças, como em relação à sua causa, podendo ser autoimune, como no caso do Tipo 1, ou associada a genética e hábitos de vida, como acontece no tipo 2.
Estes tipos também podem variar de acordo com o tratamento, que pode ser feito com o uso de medicamentos por comprimido ou com aplicação de insulina.
Entretanto existem, ainda, outros variantes, que são o diabetes Gestacional, que surge em mulheres grávidas por influência das alterações hormonais deste período, o Latente Autoimune do Adulto (ou LADA), e o Maturity Onset Diabetes of the Young (ou MODY), que mistura características do tipo 1 e 2.
Assim, para entender melhor a diferença entre o tipo 1 e 2, e dos outros variantes, é importante saber como cada doença se desenvolve:
O tipo 1 é uma doença autoimune, na qual o organismo ataca, de forma errada, as células do pâncreas, causando a destruição das células que produzem insulina. Assim, a falta de produção de insulina para o sangue faz com que haja um acúmulo de glicose na circulação, o que pode trazer malefícios para vários órgãos, como insuficiência renal, retinopatia ou cetoacidose diabética.
Esta doença pode não provocar sintomas, entretanto, em alguns casos pode surgir:
Este tipo geralmente é diagnosticado na infância ou na adolescência, pois é quando acontece a alteração da imunidade.
Normalmente, o tratamento para a diabetes tipo 1 é feito com injeções diárias de insulina, além de uma alimentação com pouco açúcar e baixa quantidade de carboidratos. Também é importante que os pacientes mantenham a prática regular de exercício físico, sob orientação de um educador, para ajudar a controlar os níveis de açúcar e manter um metabolismo regulado.
O tipo 2 é o tipo mais comum, sendo causado por fatores genéticos juntamente com maus hábitos de vida, como consumo exagerado de açúcar, gordura, sedentarismo, sobrepeso ou obesidade, que provocam defeitos na produção e na ação da insulina no corpo.
Geralmente, este tipo de diabetes é detectado em pessoas acima dos 40 anos, pois é desenvolvido ao longo do tempo e, nas fases iniciais não causa sintomas, provocando danos ao corpo de forma silenciosa.
Entretanto, em casos graves e com falta de tratamento, pode causar os seguintes sintomas:
Antes de se instalar, normalmente, a pessoa já teve um período de glicose alta no sangue por vários meses ou anos, que é o pré-diabetes. Nesta fase, ainda é possível impedir o desenvolvimento do diabetes, com realização de atividades físicas e controle da dieta.
O tratamento do tipo 2 é feito com remédios para controlar a glicose no sangue, como metformina, glibenclamida ou gliclazida, por exemplo, sempre prescritos pelo médico. E dependendo do estado de saúde do paciente ou da piora dos níveis de açúcar no sangue, pode ser necessário o uso diário da insulina também.
Além dos medicamentos, uma alimentação controlada em açúcar, carboidrato e gorduras, além do exercício físico regular, são essenciais para o controle correto da doença e um envelhecimento com saúde e com menos medicamentos.
O diabetes gestacional surge durante a gravidez e pode ser diagnosticado nos exames de teste de glicose após as 22 semanas de gestação, sendo também causada por disfunção na produção e ação da insulina no corpo.
Geralmente, acontece em mulheres que já tem uma pré-disposição genética ou que têm hábitos de vida que não são saudáveis, como uma alimentação com excesso de gorduras e açúcares.
Os sintomas da diabetes gestacional são semelhantes aos da diabetes tipo 2 e o seu tratamento é feito com alimentação adequada e exercícios físicos para controle. No entanto, na maioria dos casos, é necessário o uso de insulina para um controle adequado da glicose no sangue.
Existem, ainda, outras formas de desenvolver o diabetes, que são mais raras e desencadeadas por diferentes motivos. Alguns deles são:
O diagnóstico deve ser feito com exames de sangue que identificam o excesso de glicose na circulação, como glicemia de jejum, hemoglobina glicada, teste de tolerância à glicose e teste da glicemia capilar.
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FONTE: tuasaude.com