Todo mundo fala sobre a temida tensão Pré-menstrual, mas o que quase ninguém sabe é que a TPM tem um irmão mais malvado que é o TDPM: Transtorno Disfórico Pré-menstrual. Enquanto a TPM atinge 75% das mulheres em idade fértil, o TDPM alcança de 3% a 11% – um número razoavelmente elevado para um distúrbio pouco conhecido.
O TDPM é uma junção de sintomas físicos, psicológicos e comportamentais, ou seja, basicamente uma TPM mais elevada que pode prejudicar a vida pessoal e profissional de quem sofre com isso. Esse transtorno costuma aparecer aos 20 e poucos anos e, mulheres com histórico de depressão, estão no grupo de risco do TDPM.
Os sintomas psicológicos podem incluir ansiedade, alterações de humor, irritabilidade, depressão, sensação de opressão, sensibilidade à rejeição, exclusão social. Já na parte física, a mulher pode apresentar inchaço, seios maiores, aumento do apetite, dores de cabeça, fadiga, insônia, dores musculares e articulações. A parte comportamental também pode ser afetada, causando falta de concentração e esquecimento.
O que diferencia a Tensão Pré-menstrual do Transtorno Difórico Pré-menstrual provavelmente são mudanças hormonais, embora os cientistas não saibam ao certo o que desencadeia o TDPM. Estudos feitos recentemente apontaram que este mal está relacionado a baixos níveis de serotonina, que é a substância química do cérebro que atua como um mensageiro entre os nervos e ajuda a controlar o humor, atenção, dor e sono.
Os sintomas de TDPM se sobrepõem a várias outras condições, como a síndrome da fadiga crônica, enxaquecas, síndrome do intestino irritável, fibromialgia, depressão e ansiedade. Se você se identifica com esses sintomas está na hora de procurar um médico.
Fonte: ganhaquemperde